segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Propósito do blog

Boa noite, 
É agora 10 de Outubro de 2011. Era de esperar que a maioria da população mundial não acreditasse em fantasmas, nem em unicórnios, nem em duendes mágicos. Na mesma linha de pensamento, só seria coerente que a existência de Deus ou de divindades de qualquer espécie também estivesse desacreditada, nas ruas da amargura. Mas não é isso que acontece. Diariamente, imensas pessoas são endoutrinadas em seitas ou mesmo nas religiões de massas, outras clamam milagres e ainda há que as que dizem ter uma relação especial com Deus.
Mas que Deus? Mas que canal de comunicação exclusivo? Que intempérie foi evitada? 
Admito desde já: sou um assíduo leitor da Bíblia. Acho-a uma excelente obra de ficção! Tem todos os elementos de uma novela da TVI: suspense, carnificina, misoginia, apelos à emoção, discriminação, mulheres tomadas como espólio de guerra, de um conjunto bestial de características que qualquer mãe ou pai extremoso quereria proteger os seus rebentos de conhecer.
Não sou paternalista ao ponto de querer com este blog aconselhar as pessoas a acreditar no que quer que seja, apenas vou ser presunçoso ao ponto de explicar porque é que, a meu ver, a crença em Deus é tão irracional e anacrónica quanto a crença em bruxas ou no estabelecimento da paz na faixa de Gaza (eish que esta veio mesmo a calhar). Nalgumas matérias parece que ficámos na Idade Média.

2 comentários:

  1. adorei a introdução do site, muito interessante as comparações feitas, tenho de ser sincero, eu nunca li a biblia mas se existe Deus o porque de tanta desgraça e desigualdade neste mundo?

    Acho que 80% das guerras neste planeta tem a ver com religiões, os outros 20% são por causa da ganancia dos seres humanos, aliás eu vou aqui fazer outra questão em aberto, nós somos apenas mais uma espécie neste mundo, então o que nos dá o direito de decidir se um animal morre ou vive?

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  2. @ MidiaTv:

    Em primeiro lugar obrigado pelo comentário. Acho que a Bíblia deve ser lida independentemente de sermos ou não crentes, pois permite, tal como em qualquer outro assunto, falar com mais propriedade sobre a religião e as decisões de deus, acabando por ser um auxiliar mesmo quando queremos provar um ponto chamado 'anti-deus'.
    A equação que colocas também é muito discutível, a existência de deus vs o mal é um bom ponto de partida para romper muitas convicções.
    Por fim, fica prometido que assim que achar o engenho certo tentarei abordar a pergunta final que colocas, que terá mais a ver com moral e ética do que propriamente com uma divindade mas ainda assim centra-se no tema do blog que, por ventura, é dos mais abrangentes que existe, e que a mim pelo menos me ultrapassa.

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